quinta-feira, 30 de agosto de 2012

ELE É DEUS, O SENHOR DA NATUREZA.


Fez Adão pra viver no paraíso
A mulher pra ser sua companheira
Fez a lua pra ser a pioneira
Inspirar a quem conta de improviso
O trovão para dar o seu aviso
Que a chuva está para chegar
Fez a serra o bosque, fez o mar.
Fez a flor com a sua singeleza
Tudo isso ele fez eu tenho certeza
Ele é Deus, o Senhor da natureza.

Fez a nuvem que vaga sem cair
Enfeitando o painel da natureza
Fez o mar com a sua  profundeza
Tanta água sem ter pra onde ir
Suas ondas de longe a gente ouvir
O seu som que ela faz pra se mover
Se uma sobe a outra é pra descer
E as duas vão formando a correnteza
Pra findar na areia essa beleza
 Ele é Deus, o Senhor da natureza.

Fez o sol esse astro dominante
Que procura a lua namorar
Mas com ela não pode se encontrar
Por está dela muito eqüidistante
Sua luz nela fica penetrante
E a faz nossa noite iluminar
Quem não gosta de uma noite de luar
Tendo a lua brilhando como alteza
Nosso Deus ele cheio de grandeza
Ele é Deus, o Senhor da natureza.

Ele fez o cão pra ser fiel
Ser vigia do dono e da morada
Fez o galo cantar de madrugada
O pavão na cabeça ter pincel
Ensinou a abelha fazer mel
Sem ter química pra essa perfeição
Deu cor branca ao capulho de algodão
Ao veado ele deu  a ligeireza
É aí onde está sua defesa
Ele é Deus, o Senhor da natureza.

Fez o peixe nadar no mar profundo
Sem sair para ter que respirar
Fez a planta nascer e se criar
Sustentada no solo bem fecundo
O relógio do tempo sem segundo
Sem ponteiro pra ter como marcar
De repente a gente vai olhar
O relógio marcou, com sutileza.
Nos roubando os anos e a beleza
Ele é Deus, o Senhor da natureza.

Fez a chuva molhar a terra dura
Pra fazer a cimente germinar
E depois da semente engravidar
A plantinha não nascer prematura
A pequena raiz é quem segura
O futuro embrião que vai surgir
O seu caule irá submergir
Ostentando uma copa com grandeza
Enfeitando a campina com certeza
Ele é Deus. O Senhor da natureza

Fez a morte pra homem dominar
Impedir que nós fôssemos absolutos
Fez a árvore crescer e botar frutos
Na mulher fez o útero pra gerar
Nove meses o seu filho carregar
No seu ventre com toda proteção
Não morrer nem sofrer inanição
Recebendo a comida com pureza
O umbigo é quem faz essa defesa
Ele é Deus, o Senhor da natureza.

AUTOR: DAVI CALISTO NETO.













EU SOU CUPIM NA VIOLA/DOS POETAS NOTA ZERO.


Poesia é sentimento
Que o poeta tem que ter
Não é somente escrever
Que revela o seu talento
Precisa ter argumento
E rimar com muito esmero
Sem saber eu não tolero
Tem que ter ido a escola
Eu sou cupim na viola,
Dos poetas nota zero.

Não invente de cantar
Se você não é poeta
Porque essa dialética
Ninguém consegue falar
Não pense que só rimar
Porque o verso eu tempero
Se gaguejar eu não quero
Pois a mim ninguém enrola 
Eu sou cupim na viola
Dos poetas nota zero

Não cante sem argumento
Pra não ter decepção
E sujar a profissão
Como se fosse excremento
Se você não tem talento
Pelo menos seja austero
É isso que eu considero
Bote na sua cachola
 Eu sou cupim na viola
Dos poetas nota zero

Eu não nasci pra cantar
Mas meu talento é notório
Quem ler o meu repertório
Começa a mim admirar
Eu já pude constatar
Que escrevo o que eu quero
Eu ajo igualmente a Nero
De quem de mim se isola
 Eu sou cupim na viola
Dos poetas nota zero

Eu admiro quem canta
Versando de improviso
Tirando do seu juízo
Essa magia que encanta
Essa musa sacro-santa
Eu vejo com muito esmero
Como poete eu espero
Que ela não seja carola
Eu sou cupim na viola
Dos poetas nota zero

Eu sou cupim na madeira
Que se alimenta e engorda
Sou a ferrugem na corda
Da quinta até a primeira
Sou da serra a cordilheira
E o canto do quero-quero
O ferro que eu tempero
O esmeril não amola 
 Eu sou cupim na viola
Dos poetas nota zero

AUTOR: DAVI CALISTO NETO.
  





quarta-feira, 29 de agosto de 2012

OS EFEITOS NOCIVOS DO FUMO.



No ranking dos fumadores
Estamos em terceiro lugar
Essa posição nociva
A ninguém deve orgulhar
Quem fuma está condenado
De morrer asfixiado
Pelo habito de fumar

Temos que comemorar
O avanço que tivemos
Vinte e sete milhões deixaram
Foram dados que obtivemos
Uma prova de consciência
Que deve ser a essência
Dos números que nós queremos

Muitos fumantes ainda temos
Mas haveremos de mudar
Incutir na juventude
Que ela não deve fumar
Não inalar nicotina
Para mudar sua sina
Com um câncer pulmonar

Precisamos evitar
Dar a primeira tragada
Se alguém lhe oferecer
Não entre nessa roubada
Está mais que comprovado
Que o fumo tem causado
Doença degenerada

Fumar não nos leva a nada
Nem nos faz mais elegante
Tem quem comece a fumar
Por achar interessante
Eu já tive essa visão
Hoje vejo que a razão
Estava de mim distante

Fumar não é tolerante
Para jovem ou ancião
A nicotina é veneno
Que destrói o coração
Endurecendo as artérias
Vai definhando as matérias
Causando destruição

AUTOR: DAVI CALISTO NETO.



terça-feira, 28 de agosto de 2012

O MESSIAS PROMETIDO.



O Messias prometido
Nasceu pra salvar o mundo
O seu amor foi fecundo
Por quem estava perdido
O seu viver foi sofrido
Porém pregou o amor
Esse Cristo redentor
É preciso evoluir
A mídia quer sucumbir
O nome do Salvador

Papai Noel exaltado
O nosso Cristo esquecido
Mesmo estando falecido
Ele tem que ser lembrado
Por ter sido consagrado
Ele foi um bem feitor
Morreu pelo o pecador
Que não queria lhe ouvir
A mídia quer sucumbir
O nome do Salvador

Vejo na Televisão
Papai Noel divulgado
E Cristo sem ser lembrado
Sem nenhuma projeção
Passa-se uma ilusão
Do Velhinho protetor
Esquece-se do criador
Mostra quem vai consumir
 A mídia quer sucumbir
O nome do Salvador

As crianças iludidas
Com cartaz e propaganda
E quem a mídia comanda
Entre as luzes coloridas
Com idéias pervertidas
Mostradas no projetor
Sem conceito e sem valor
E agente tem que engolir
A mídia quer sucumbir
O nome do Salvador

Essa data é consagrada
Vinte e cinco de dezembro
Da escritura é um membro
Que pela a Bíblia é narrada
Nessa sua caminhada
Ele foi o bom pastor
Quem é o seu seguidor
Pode o seu poder sentir
A mídia quer sucumbir
O nome do Salvador

Sem ter culpa nem pecado
Ele morreu numa cruz
O seu nome era Jesus
Da morte ressuscitado
Um ladrão de cada lado
Gesto não teve temor
Dimas disse o meu senhor
Eu quero me redimir
A mídia quer sucumbir
O nome do Salvador

Fica aqui o meu protesto
Por quem está blasfemando
De Cristo não está lembrando
Eu como cristão contesto
Tendo Cristo como resto
Sendo ele o condutor
Toda glória é pra ao Senhor
Eu queria concluir
A mídia quer sucumbir
O nome do Salvador

AUTOR: DAVI CALISTO NETO.









segunda-feira, 27 de agosto de 2012

AS DIVERSIDADES.


Deus mandou amar ao próximo
Mesmo sendo diferente
Não usar de preconceitos
Por quem se encontra carente
Não devemos falar mal
De quem não está presente

Sentir o que outro sente
É sinal de humanidade
Deixar que o outro viva
Gozando de liberdade
É ter prazer que o próximo
Possa ter felicidade

Respeitar a igualdade
E os direitos de quem têm
Não usar de falsidades
Pra prejudicar alguém
Procurar enveredar-se
Pelo caminho do bem

Não falar mal de ninguém
Para os outros dar ouvidos
Aos conselhos dos mais velhos
Nunca deixa-los esquecidos
Alegra-se com os amigos
Quando forem promovidos

Procurar os esquecidos
Pela sorte desprezado
Os que vivem nos barracos
Que a lona é o telhado
Distante da burguesia
E por ela descriminado

Quem está hospitalizado
Naquele leito de dor
Visitá-lo com freqüência
Mostrando que tem amor
Assim você está fazendo
A vontade do Senhor

Se ele afeminado for
Escute dele a versão
Não tente descriminá-lo
A ele der atenção
Madalena também foi
Mas Cristo lhe deu perdão

Não despreze o seu irmão
Que nasceu especial
Gerado com tanto amor
Dentro do útero maternal
Ao nascer encontra um mundo
Que dele vai ser rival

Até mesmo o marginal
Merece os nossos respeitos
Porque a mãe nunca pensa
Em ter seus filhos imperfeitos
Nem colocá-los no mundo
Para sofrer preconceitos

Não somos todos direitos
Errar é da humanidade
Perdoar é dos cristãos
Que tem solidariedade
Somente serão lembrados
Os que falarem a verdade

No reino da santidade
Nós todos somos iguais
Tanto o rico como pobre
Diferença não se faz
Não haverá privilégios
Nem revanche dos rivais

Os direitos são iguais
Para nobres e plebeus
Denominações de crenças
Nem católicos e nem ateus
Não haverá divisões
Por só existir um Deus

Tem que saber que os plebeus
Merecem ser reservados
Com a força dos seus braços
Os nobres são sustentados
É bom que os ricos os vejam
Eles como aliados

Muitos são os rejeitados
Por elites culturais
Que desprezam seus patrícios
Por divisões sociais
Sem perceber que nós somos
Meros viventes mortais

Andando nas capitais
Observa-se a divisão
Uma classe bem distinta
Vive morando em mansão
Enquanto a nossa pobreza
Tem casas de papelão

Gente dormindo no chão
Pelo o estado desprezado
O nosso dinheiro público
Quase todo desviado
Corrupção dos políticos
É a descrença do Senado

O crime sendo julgado
Por leis que lhe favorece
A cada dia que passa
Nossa violência cresce
A justiça sem julgar
Os crimes que mais merece

O nosso conceito desce
Quando é avaliado
O País é emergente
Mas não é conceituado
Pelos desvios de verbas
E dinheiro mal aplicado

O povo é despreparado
Na hora de escolher
A mídia é quem determina
Quem é que vai se eleger
Se a escolha não for certa
O povo é quem vai sofrer

Hoje se ver na TV
As programações nocivas
A ficção repassando
As idéias destrutivas
Jovens sendo alienados
Autoridades passivas
 
Adolescentes cativas
Só pensando em vaidade
Costumes sendo esquecidos
Em favor da liberdade
E as drogas evadindo os lares
Da nossa sociedade

Em busca de liberdade
Caminha a nossa Nação
A renda mal dividida
Sem critério de opção
Políticos se corrompendo
Na prática do mensalão

Na minha observação
Falta personalidade
São os nossos governantes
Carentes de integridade
Sem haver entendimento
Fica difícil igualdade

É preciso que a verdade
Nessa pátria prevaleça
Quem usa de hipocrisia
O povo dele se esqueça
E quem luta por igualdade
No seu posto permaneça

É bom que o Ibope cresça
Pra quem está trabalhando
A nossa Pátria precisa
O povo está esperando
Uma divisão mais justa
De quem está no comando 

AUTOR: DAVI CALISTO NETO.