quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"MOTE: ZÉ JÚLIO FEZ DIFERENÇA/ANTÔNIO MARTINS TRANSFORMOU"

                                                            Terminal Turístico.
                                                   Pórtico na saída para cidade Alexandria.

Esses versos eu fiz por ocasião do prêmio que Dr. Zé Júlio ganhou, da Caixa Econômica Federal. "MELHORES PRÁTICAS" Quando o mesmo ficou entre os vinte melhores administradores de todo Brasil.

VERSOS EM SETESSILABOS DESCREVENDO O MOTE:
ZÉ JÚLIO FEZ DIFERENÇA/ANTÔNIO MARTINS TRANSFORMOU
ESCREVEU; DAVI CALISTO NETO
ANTÔNIO MARTINS-RN, 15/12/2009.



Uma cidade pequena
No interior do Estado
Hoje mostra resultado
Zé Júlio entrou em cena
Aqui ninguém lhe condena
Pois muito ele trabalhou
A sua terra elevou
O povo nele tem crença
 Zé Júlio fez diferença
Antônio Martins transformou

No Brasil foi escolhida
É bom que agente sinta
Ela ficou entre as trinta
E depois foi promovida
Do nordeste a preferida
O Brasil representou
 Seu povo lhe consagrou
Hoje ela está na imprensa
Zé Júlio fez diferença
Antônio Martins transformou

Hoje o seu filho ausente
Ao voltar sente prazer
Tem orgulho de dizer
Minha terra é imponente
A Caixa aqui foi presente
O seu dinheiro empregou
A cidade transformou
De uma maneira intensa
Zé Júlio fez diferença
Antônio Martins transformou

Quem conheceu essa terra
Há vinte anos atrás
Se ver não conhece mais
A sua grandeza encerra
Mesmo cercada de serra
Ela se modificou
O progresso aqui chegou
No passado ninguém pensa
Zé Júlio fez diferença
Antônio Martins transformou

Um político dedicado
Com suas ideias enfáticas
Ganhou as melhores práticas
Por tudo modificado
O que aqui foi praticado
Foi à caixa que endossou
Antônio Martins renovou
De uma forma imensa
Zé Júlio fez diferença
Antônio Martins transformou

Eu hoje estou satisfeito
Por ser um dos integrantes
E os nossos representantes
Ter aumentado o conceito
O nosso atual prefeito
Que também valorizou
Esse projeto encampou
Ele aqui marcou presença
Zé Júlio fez diferença
Antônio Martins transformou

Espero que esta cidade
Possa abrir novas portas
Mesmo por veredas tortas
Encontre a felicidade
Prevaleça a lealdade
Que Zé Júlio conquistou
Em quem ele confiou
Possa manter essa crença
Zé Júlio fez diferença
Antônio Martins transformou










quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

"QUAL SOCIEDADE QUEREMOS PARA VIVER"?



QUAL SOCIEDADE QUEREMOS PARA VIVER?
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO
ANTÔNIO MARTINS-RN, 30/01/2013.


De oferecer a outra face
Só Cristo é quem foi capaz
Um exemplo de amor
Um mensageiro da paz
Porém seus ensinamentos
Estão ficando pra trás

Filhos não respeitam os pais
Por acharem ultrapassados
Divertem-se nas baladas
Consumindo baseados
Com falsos objetivos
Que estão sendo preparados

Os jovens sendo enganados
E a mídia manipulando
Os Big Brothers da vida
Muita gente alienando
Com cenas de sexo explícitas
Na telinha apresentando

A justiça sem comando
E o povo sem opção
A censura sem censura
O crime sem punição
E a nossa sociedade
Vivendo a degradação

Não tem mais religião
Os jovens não vão à missa
A vaidade excessiva
Prevalecendo a cobiça
A automação criando
Um batalhão de preguiça

Diante dessa premissa
Só me resta acreditar
Que os nossos governantes
Possam se regenerar
Fazendo uma introspecção
E começando a lutar

Do jeito que aí está
As famílias estão perdidas
Os exemplos repassados
São com cenas pervertidas
Só tem que dar audiência
Pra que elas sejam mantidas

Muitas vidas destruídas
Copiando ficções
Os jovens na incerteza
Vivendo de ilusões
Tudo sendo transmitido
Por nossas programações

Cenas nas televisões
Ensina a prostituísse
Quem não foge da rotina
Permanece na mesmice
Se alguém fala em pudor
É visto como tolice

É bom que a gente revisse
A nossa sociedade
Tradições e bons costumes
Passassem a ter validade
E para quem está no poder
Um selo de qualidade

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

"DE VOLTA A MINHA TERRA"



DE VOLTA A MINHA TERRA
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO
ANTÔNIO MARTINS-RN, 29/01/2013.

Gosto do cheiro do mato
Do sertão a onde eu moro
Mesmo estando na cidade
A minha terra eu adoro
E eu estando longe dela
Se sentir saudade eu choro

Por isso é que eu imploro
Não me deixe aqui ficar
Mesmo eu ganhando dinheiro
Eu pretendo regressar
A terra que eu nasci
Não há de me abandonar

Sentir o cheiro da relva
Que a brisa mansa é quem trás
Conviver com meus parentes
Ficar perto dos meus pais
Se Deus me permitir isso
O que é que eu quero mais

Lidar com os animais
Tomar leito no curral
Escutar o sabiá
Gorjear no matagal
Ver o rouxinol fazendo
Seu ninho no meu quintal

Ficar distante do mal
Que as grandes cidades têm
Conviver com as pessoas
E a elas empregar bem
Pois nas grandes capitais
Ninguém quer bem a ninguém

Volto de carro ou de trem
Que a saudade é sem fim
Por amar a minha terra
É que eu procedo assim
Porque eu me afastei dela
Mas ela está em mim

Quero deitar no capim
Brincar com um neto meu
Porque me sinto feliz
Mesmo eu sendo plebeu
O que tenho é importante
Porque foi Deus quem me deu

Tudo que me aconteceu
Tenho como julgamento
Os erros que cometi
Foi em função do momento
Mas as minhas alegrias
Supera meu sofrimento

Deus me deu esse talento
De escrever poesias
Tenho sensibilidade
Não uso de hipocrisias
Porque os sonhos poéticos
São cheios de nostalgias

Diante das regalias
Que a cidade oferece
Para mim são ilusões
Que na mente permanece
Bom é morar no sertão
Aonde eu não tenho estresse

O de bom que aparece
É sempre manipulado
Com vaidade excessiva
Deixando o simples de lado
Na terra  aonde eu nasci
Isso não é praticado

O amigo é respeitado
E ninguém se fala em guerra
Quando existem diferenças
Com um dialogo se encerra
Por essas e outras razões
Vou voltar pra minha terra



sábado, 26 de janeiro de 2013

"O INVERNO NO SERTÃO"



  O INVERNO NO SERTÃO
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO
ANTÔNIO MARTINS-RN, 17/02/2011.


O canto do sabiá
E o grito do carão
Cheiro de terra molhada
Babugem rachando o chão
Essas são algumas coisas
Que faz lembrar o sertão

A Jia no cacimbão
Com seu zabumba afinado
Um cachorro vira-latas
Numa coivara acuado
São cenas que me fazem
Ficar do sertão lembrado

Um cavalo arriado
Na porteira do curral
Um touro cavando o chão
Dentro de um matagal
E um bezerro atolado
Dentro de um lamaçal

Um rouxinol no quintal
Cantando com alegria
Na cachoeira da mata
A água faz cantoria
E o galo de capina
Anuncia um novo dia

Na terra molhada e fria
O homem faz plantação
Vê-se uma nuvem escura
Do sol tirar o clarão
E a semente na cova
Começa a germinação

O trovão faz explosão
Que estremece o rochedo
A faísca risca o céu
Que deixa agente com medo
São coisas da natureza
Que ninguém sabe o segredo

Na copa do arvoredo
O capina se desponta
Como rei da passarada
Porém a ninguém afronta
Mas pra arrancar a semente
É o primeiro que apronta

Porém quando o sol desponta
Vem quente como uma brasa
No terreiro da cozinha
O galo arrasta uma asa
Os sertanejos cansados
Começam voltar pra casa

A mulher não se atrasa
No preparo da comida
Mesmo sem ter mordomias
Ele tem amor à vida
Por isso que meu sertão
É uma terra querida

Mesmo essa terra sofrida
Eu a ela sou ligado
Seus costumes e tradições
Fizeram-me apaixonado
Onde a mulher é sincera
E o homem é mais dedicado

Hoje o sertão está mudado
Com a nossa evolução
Mas a nossa sertaneja
Na minha opinião
Ainda é muita mais bela
Que a mulher da Televisão

Se errei peço perdão
Mas esse é meu pensamento
Não vou deixar meu sertão
Eu já fiz um juramento
Mesmo com meus desenganos
E de quatro em quatro anos
Sofra da seca o tormento