sexta-feira, 31 de maio de 2013

"MOTE: NÃO TEM QUEM POSSA MEDIR/A FORÇA DO AGRICULTOR"


Mesmo ele sendo mau visto
Pelo padrão ordinário
Sem ter direito a salário
Ele tenta ser bem-quisto
Seu presente é imprevisto
Seu passado em sem valor
Seu futuro é promissor
Isso eu posso garantir  
Não tem quem possa medir
A força do agricultor

Mesmo o mundo evoluído
Com inventos e internet
Ninguém vai comer disquete
Pois não será digerido
Pelo corpo absorvido
Sem tem gosto e sem sabor
Tem que haver um produtor
Para poder produzir  
Não tem quem possa medir
A força do agricultor

Esse homem do sertão
Mesmo sem ter maquinário
É chamado de otário
Quando faz reunião
Não conhece automação
Nem tem anel de doutor
Pela terra tem amor
E nela quer evoluir
 Não tem quem possa medir
A força do agricultor

Mesmo com todo aparato
De maquinário moderno
Quando começa o inverno
O agricultor do mato
Com o seu sofrer ingrato
Sem possuir um trator
Faz dos braços um arador
Para o rico se nutrir
Não tem quem possa medir
A força do agricultor

Toda data é importante
Dia das mães têm renome
Porém quem nos mata a fome
Não é tão interessante
Não tem troféu na estante
Esse homem de valor
Sempre foi um sofredor
Por não saber reagir
Não tem quem possa medir
A força do agricultor

O homem ao evoluir
Criou bastante invenção
E um caroço de feijão
Se fez não vai produzir
Não tem como descobrir
O que fez o Salvador
Com a mesma forma e a cor
Só ninguém pode engolir
Não tem quem possa medir
A força do agricultor

Esse homem obstinado
Ele sempre teve fé
Seja Francisco ou José
Como ele seja chamado
Ele quem leva o bocado
Da cidade ao interior
Mesmo eu sendo professor
Quero a ele me unir
Não tem quem possa medir
A força do agricultor 

AUTOR: DAVI CALISTO NETO.



"TALENTOS E COSTUMES DE MINHA TERRA"



Aqui a nossa cultura
Cada dia se eleva
Porque esse nosso povo
Sua tradição conserva
Aqui se tem argumento
Essa gente tem talento
Quem vem aqui observa

Aqui não existe treva
Pois Deus é quem ilumina
Os artistas dessa terra
A todo mundo fascina
Esse é um povo bom
Deus é quem nos dá o Don
Como uma dádiva divina

Aqui não se determina
Mas tem quem faça espetáculos
No picadeiro da vida
Ninguém encontra obstáculos
A nossa terra é bem-quista
Quem nasce aqui, nasce artista.
Pela força dos tentáculos

Superando os obstáculos
O nosso povo caminha
Defendendo as tradições
Em busca da mesma linha
O povo aqui comparece
Com isso a cidade cresce
Porque nunca está sozinha

Na cultura sua e minha
Tem o forró de latada
A cabocla sertaneja
Sem ter a boca pintada
As festas de apartação
A fogueira de São João
Mungunzá e carne assada

A canjica e a qualhada
Que alimenta o roceiro
Corrida de vaquejada
O zabumba e o pandeiro
Pra mim tem valor de ouro
Gibão e chapéu de couro
Objetos do vaqueiro

O nosso cancioneiro
Canta as mágoas do sertão
A luta do sertanejo
E os calos da sua mão
Mesmo com os sofrimentos
Até os nossos lamentos
Também virou tradição

Dentro da minha emoção
Quero guardar meu conceito
Agradecer o meu povo
Que trago dentro do peito
Isso aqui é o começo
De coração agradeço
Com amor e com respeito

AUTOR: DAVI CALISTO NETO.








  
















quarta-feira, 29 de maio de 2013

"MOTE: EU NÃO DEIXEI DE SONHAR/MAS MEU SONHO ESTÁ DISTANTE"



Antigamente eu sonhava
Um dia vencer na vida
Minha meta preferida
No futuro se encontrava
A mulher que eu amava
Tornou-se mais uma amante
O seu amor arrogante
Nunca quis me aceitar
Eu não deixei de sonhar
Mas meu sonho está distante

Foi embora e me deixou
Essa mulher do passado
E hoje eu angustiado
Sinto que o tempo passou
Hoje em dia  a onde eu vou
Estou vendo o seu semblante
Ela não foi tolerante
Quando eu fui lhe procurar
Eu não deixei de sonhar
Mas meu sonho está distante

Hoje estou envelhecido
E ela velha também
Porém não diga a ninguém
Que eu sou seu conhecido
Esse meu amor sofrido
Tornou-se intolerante
Ela foi coadjuvante
Da cena que fui filmar
Eu não deixei de sonhar
Mas meu sonho está distante

Essa mulher que eu amei
Ficou na minha memória
E ao lembrar-me dessa história
É que sei o quanto errei
Por ela me apaixonei
Com uma paixão vibrante
Esse amor foi importante
Mas eu tive que deixar
Eu não deixei de sonhar
Mas meu sonho está distante

Os anos me carregaram
Os meus sonhos de futuro
Hoje eu me sinto inseguro
Pois meus desejos passaram
Os que mais me provocaram
Hoje não é interessante
Desse passado brilhante
Eu só posso recordar
Eu não deixei de sonhar
Mas meu sonho está distante

Vejo no meu horizonte
Uma distância sem fim
Quando eu olho para mim
Sinto secar minha fonte
Não posso transpor o monte
Para ver a minha amante
Nessa batalha gigante
Sinto o corpo fracassar
Eu não deixei de sonhar
Mas meu sonho está distante

Mesmo sendo aventureiro
Eu já entreguei os pontos
Já escrevi vários contos
Descrevendo esse roteiro
Procurei ser pioneiro
Para não ser desgastante
Ela foi à debutante
Que eu tirei para dançar
Eu não deixei de sonhar
Mas meu sonho está distante

AUTOR: DAVI CALISTO NETO.




terça-feira, 28 de maio de 2013

"A PRESERVAÇÃO DO PLANETA"

No nosso reino animal
O homem é um predador
Mesmo tendo raciocínio
Não procura ter amor
Destruindo a natureza
Sem a ela dar valor

Diferente do castor
Que construtor da floresta
Nos rios faz as barragens
Que engenheiro não contesta
Usando da natureza
Só apenas o que não presta

Aproveitando o que resta
O urubu é um lixeiro
Não destrói o ambiente
Apenas segue um roteiro
No trabalho da limpeza
Ele é um pioneiro

O homem no cativeiro
Devido as suas ações
Nossos rios assoreados
Sem haver preservações
O nosso ar poluído
Contaminando os pulmões

Tem que haver transformações
No nosso modo de agir
Nossa biodiversidade
Vai deixar de produzir
Fazendo com que o homem
Nela venha sucumbir

É preciso reagir
Contra os gases venenosos
Esperar compreensão
Dos Países poderosos
Que implantou no planeta
Seus crescimentos enganosos

Nossos rios majestosos
Estão pedindo clemência
Rio negro e a amazona
Não tem a mesma frequência
Até mesmo o São Francisco
Hoje tem deficiência

Nessa nossa resistência
Por ser um País bendito
Os outros Países nos ver
Com os olhos de conflito
Por ser o pulmão do mundo
Nesse cenário bonito

Vou buscar no infinito
A nossa preservação
Já que o homem aqui na terra
Não quer ter compreensão
Destrói o meio ambiente  
Sem nenhuma compaixão 

Quero ver a união
Do homem com a natureza
Porque o nosso sustento
Está na sua grandeza
Precisamos produzir
Preservando essa beleza

O homem é a vela acesa
Que a natureza alimenta
E entre os seres vivos
O homem é quem apresenta
O troféu de predador
É o homem quem ostenta

AUTOR: DAVI CALISTO NETO.