domingo, 13 de dezembro de 2015

"HOMENAGEM EM VERSOS AO DIA DE NATAL"

VERSOS EM SETE LINHAS, FALANDO SOBRE O NATAL.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO


Natal é festa de luz
Data que Cristo nasceu
Que o amor se renove
No coração seu e meu
Que Cristo seja lembrado
E seu amor impregnando
No coração do ateu

Esse Cristo que nasceu
Pra nos dar a salvação
Numa simples manjedoura
Sem nenhuma proteção
Só nele eu tenho fé
Era filho de José
Somente de criação

Veio pra nos dar perdão
E amar o pecador
Abominar o pecado
Por ser ele o causador
Das mazelas sociais  
Protetor dos arsenais
De quem é destruidor

Só ele é salvador
Esse Cristo de Belém
É um símbolo de amor
Sem distinção a ninguém
Esse Cristo renovado
Veio pra perdoar pecado
E para praticar o bem

Falar dele me convém
Por tudo que ele pregou
No seu sermão da montanha
Ao o mundo ele mostrou
Quem tem fé a porta abre
E no seu primeiro milagre
Água em vinho transformou

Quem dele se aproximou
Sentiu dele o seu poder
Mostrando que a humildade
Precisa prevalecer
Não devemos ter ganância
Abolir a arrogância
Que ele só nos faz sofrer

Precisamos nele crer
Para ter a salvação
Perdoar quem nos ofende
Pra dele ter o perdão
Se agirmos diferente
Tanto o ateu como o crente
Não terá libertação

Queremos a proteção
Desse Cristo soberano
Que nos defenda dos males
Torne o povo mais humano
Somente Cristo é capaz
Para promover a paz
E exterminar o tirano

Que venha um novo ano
Com muita paz e amor
Que o Natal possa trazer
Um ano transformador
Com chuvas molhando a terra
E mundo com menas guerra

Com menos ódio e terror

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

"MOTE: SOU PRA QUEM ME DESAFIA/OSSO DURO DE ROER"

MOTE EM SETESSÍLABAS:
SOU PRA QUEM ME DESAFIA/OSSO DURO DE ROER
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.


Sou miolo de aroeira
Que o cupim não consome
Sou a ganância da fome
Sou cadáver a caveira
Sou água na cachoeira
Quando começa a descer
Sou volúpia do prazer
Pra quem me faz companhia
Sou pra quem me desafia
Osso duro de roer

Sou a bravura do mar
A coragem do leão
Sou o vento furacão
Quando começa a soprar
Sou a ira de matar
Quando ninguém quer morrer
Veredito do saber
De quem tem filosofia
Sou pra quem me desafia
Osso duro de roer

Sou  lua do mês de agosto
O frio do mês de maio
Sou o ferrão do lacraio
Que tem veneno composto
A solidão do sol posto
No poete a se esconder
Para de manhã nascer
Nos trazendo um novo dia
Sou pra quem me desafia
Osso duro de roer

Sou o cedro sombreado
Nascido dentro do baixio
A correnteza do rio
Levando o galho quebrado
Sou o salto do veado
Quando começa a correr
Que para se defender
Correndo tem garantia
Sou pra quem me desafia
Osso duro de roer

Sou o pai da medicina
Matando o vírus da Zica
Sou milho que faz canjica
Com a sua massa fina
Sou a mulher nordestina
Acostumada a sofrer
Que para sobreviver
Não sabe o que regalia
 Sou pra quem me desafia
Osso duro de roer

Sou o homem apaixonado
Que não é correspondido
Sou da bomba o estampido
Deixando tudo arrasado
Um Talibã revoltado
Fazendo o mundo tremer
Sem querer retroceder
De usar sua magia
Sou pra quem me desafia
Osso duro de roer

Para poeta amador
Eu sou chibata de couro
Sou a bravura do touro
Quando quer ser agressor  
Eu também sou delator
De quem não sabe escrever
Poeta pra me vencer
Outro planeta não cria
Sou pra quem me desafia
Osso duro de roer

Tem muitos me imitando
Mesmo sem ter o meu talento
Hoje eu sou cem por cento
Do que estou fabricando
Mas vejo de vez em quando
Alguns tentando crescer
Mas terá que aprender
Com a minha maestria
Sou pra quem me desafia
Osso duro de roer

Sou Nero na Roma Antiga
Com sua perversidade
Sou a força de vontade
Sou do cansado a fadiga
Do inimigo a intriga
Que o faz o ódio crescer
E para não perecer
Tem que usar de covardia
Sou pra quem me desafia
Osso duro de roer 

Sou Pirâmides do Egito 
Com múmias embalsamadas 
Sou de Rodão as jornadas 
De Ferrabrás o limite 
Sou do céu meteorito
Quando começa descer
Que para se desfazer 
Na atmosfera esfria 
Sou pra quem me desafia 
Osso duro de roer  

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

"O SER VELHO"

VERSOS EM SETE LINHAS, “O SER VELHO”
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.


Estou tentando superar
O que o tempo fez comigo
Levou minha mocidade
Me colocou de castigo
Sem poder retroceder
Aí foi que eu pude ver
Que o tempo é nosso inimigo

Minha opção é um abrigo
Quando ninguém me quiser
Desprezado por parentes
Sem prestar mais pra mulher
É assim que a vida finda
Mesmo uma existência linda
O seu fim é um mister

Morrer novo ninguém quer
Quem vive é inevitável
Passar por esse processo
De tornasse insuportável
Pela família cuidado
Se não fosse aposentado
Hoje velho era descartável

Pois isso é lamentável
Mas infelizmente é assim
Quando o homem fica inútil
Tudo na vida é ruim
Quase todos é desprezado
E se não fosse aposentado
Era mais triste o seu fim

Mocidade é um jardim
Com muitas flores floridas
A velhice é a caatinga
Com as folhas ressequidas
Cheia de fragilidades
Podadas de liberdades
Pelos anos destruídas

Pelo vento sacudidas
Varrendo a face do chão
É assim que leva a vida
De quem se torna ancião
Sentado numa cadeira
Tudo que fala é asneira
Ninguém lhe dá atenção

É assim o ancião
No fim de sua existência
Ninguém ver o que ele fez
Quando tinha resistência
Passa viver como intruso
Os mais jovens tem abuso
Pela sua permanência

O ser velho é decadência
Que o tempo lhe propôs
Cobrando do seu passado
O que a juventude impôs
Sem futuro garantido
Passa a viver iludido
Do que possa vir depois 



domingo, 18 de outubro de 2015

"MOTE: IVANILDO VILA NOVA/O NOSSO REI DO REPENTE"

                           MOTE: IVANILDO VILA NOVA/ O NOSSO REI DO REPENTE
                                                     ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO

Um talento indiscutível
Um poeta sem igual
Um gênio fenomenal
Um cantador combatível
Versando ele é incrível
Tem tudo na sua mente
Canta passado e presente
Cada dia se renova 
Ivanildo Vila Nova,
O nosso Rei do Repente.

Sempre ele foi criticado
Pelo o seu jeito de ser
Quem tentou lhe combater
Por ele foi derrotado
Um poeta preparado
Combateu tudo de frente
Sempre agiu naturalmente
A sua história comprova
Ivanildo Vila Nova
O nosso Rei do repente

Nunca foi um aprendiz
Já começou veterano
Poeta Pernambucano
Sempre respeitou Diniz
Caetano foi feliz
Quando o encontrou finalmente
Esse parceiro potente
Que Raimundo mesmo aprova
Ivanildo Vila Nova
O nosso Rei do repente

Foi devido ao seu talento
Que cresceu a poesia
Com a sua maestria
E o seu conhecimento
Ele foi um instrumento
Para fazer diferente
Hoje é um remanescente
Que o jovem não reprova
Ivanildo Vila Nova
O nosso Rei do repente

Não parece estar no fim
Esse nosso titular
Um poeta exemplar
Para você e pra mim
Ele sempre foi assim
Sem se mostrar ser carente
De postura permanente
Só a idade o estorva
Ivanildo Vila Nova
O nosso Rei do repente

Atingiu as suas metas
Mesmo diante dos fatos
Reconheceu os Nonatos
Como dois grandes poetas
Suas ações são completas
Por ele ser pertinente
Seu status de presidente
Só se termina na cova
Ivanildo Vila Nova
O nosso Rei do repente
 

domingo, 4 de outubro de 2015

"FATOS DE MINHA ADOLESCÊNCIA"

FATOS DE MINHA ADOLESCÊNCIA
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.


Puxando cobra pra os pés
Eu fiz isso quando moço
De olho no passadiço
Eu estirava o pescoço
Pra ver minha mãe que vinha
Pra nos trazer o almoço

Seja limpando ou no roço
Meu pai é quem ensinava
Quando eu cortava uma planta
De repente eu enterrava
E eu para disfarçar
No cabo me escorava

Quando meu pai perguntava
Parece que está cansado?
Eu lhe respondia assim
Apenas estou enfadado
Sem como justificar
O meu ato praticado

O pé de milho cortado
Ficava em cima da cova
Para o meu pai não ver
Tinha que esconder a prova
Mas isso só acontecia
Quando a plana estava nova

Ali eu me acocorava
Fazendo a simulação
Que estava chegando terra
No pé do milho ou feijão
E meu pai passava sem ver
Essa minha encenação

E a cova do algodão
Que nesse tempo inda tinha
Bem no meio da carreira
Como se fosse uma linha
Separando de papai
Sua carreira da minha

Quando era de tardezinha
Eu sem querer trabalhar
Pensando no futebol
Que a gente ia jogar
Pedia pra minha irmã
Que ela fosse me chamar

Ela começava a gritar
Pelo o meu nome chamando
Eu parava a minha enxada
E ficava observando
Esperando que meu pai
Me desse o último comando

Inda hoje fico lembrando
O que meu pai me dizia
Termine só a carreira
Der por encerrado o dia
E eu terminava contente
Pisando na terra fria

Resta a melancolia
De um tempo que passou
Onde o pai tinha comando
Pelo filho que gerou
E o filho tinha respeito
Pelo o pai que lhe criou

Por isso hoje eu estou
Recordando essas passagens
Deixando para meus filhos
Meus versos como mensagens
Percorrendo a minha estrada
Deixo uma história gravada
Sem revelar as imagens 



  





  

  


  

terça-feira, 29 de setembro de 2015

"O BOM DE SER AVÔ"

TERCEIRA IDADE
O BOM DE SER AVÔ
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.


Esses meus cabelos brancos
Que o tempo foi quem pintou
Não pretendo usar tinta
Pra mudar a sua cor
O tempo é quem determina
Se eu perdi a melanina
Ele é quem determinou

Meu rosto modificou
Os meus cabelos caíram
O tempo me transformou
Os dias alegres fugiram
Estou vivendo a mesmice
Vendo de perto a velhice
Que os anos me atribuíram

Muitos que a mim mentiram
E esconderam a verdade
Com elogios forjados
Gavando a terceira idade
Não me engane por favor
Essa é a idade da dor
E de pouca agilidade

Mesmo sem enfermidades
Dói a perna e dói o braço
Com qualquer esforço físico
A gente sente cansaço
Quem encara a realidade
Sabe que a terceira idade
Ela só nos traz fracasso

Começa perder espaço
Precisa de um condutor
O bom da terceira idade
É somente ser Avô
Com os nossos netos do lado
Pra se dedicar amor

Aí consiste o valor
Do homem envelhecer
Porque para ser Avô
Ele precisa viver
Com essa necessidade
Chegar a terceira idade
Já está sendo um prazer


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

"O VALOR DO CAMPO"

O VALOR DO CAMPO:
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO


Se a cidade entendesse
Quanto o campo tem valor
Não desprezava o trabalho
Do homem agricultor
Sem o campo ninguém come
Todos morriam de fome
Até mesmo o Senador

Desde o mendigo ao doutor
Precisam se alimentar
A indústria é importante
Mas não pode fabricar
Não produz milho nem feijão
Porque sua produção
Não serve pra alimentar

A indústria faz gerar
Avanço e tecnologia
Mas não produz alimento
Isso é o campo quem cria
Mesmo com evolução
A terra é quem produz o pão
Pra comer no dia, a dia.

A indústria tudo cria
Faz com muita perfeição
Mas não consegue fazer
Um caroço de feijão
Tudo é Deus quem determina
Se ela fizer não germina
Nem serve de alimentação

É essa a constatação
Que o campo é importante
Mas o homem agricultor
Apenas é coadjuvante
No espetáculo da vida
Sua cena é esquecida
Mesmo ela sendo brilhante

Tem que ser determinante
Sua participação
No cenário nacional
Ele faz a divisão
Se o campo não produzir
A cidade vai sumir
Morrer por inanição

Saúde e educação
Tem que ser prioridade
Mas nenhuma profissão
Terá sustentabilidade
O povo precisa crer
Ninguém vive sem comer
Essa é a grande verdade

Eu peço por caridade
Pra agricultor proteção
E que Deus tenha piedade
Faça chover no sertão
Sem a proteção do Divino
Nosso homem nordestino
Vai entrar em extinção
  


domingo, 20 de setembro de 2015

"BICUDO NO ALGODÃO"

VERSOS EM SETE LINHAS, FALANDO SOBRE A EXTINÇÃO DO ALGODÃO NO SERTÃO NORDESTINO.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.


Antigamente o sertão
De tudo tinha fartura
Tinha algodão pra vender
Tinha cana pra rapadura
Não chove mais no sertão
Esta é a constatação
Da atual conjuntura

Hoje só se ver amargura
Desse homem nordestino
Não se produz algodão
Por um viés do destino
O sertão ficou sisudo
Com a chegada do bicudo
Esse besouro assassino

Passou a ser beduíno
Esse homem do sertão
Recebendo do Governo
Uma pequena prestação
Sem chover para plantar
Precisando mendigar
Para ter direito ao pão

No tempo do algodão
O homem era pioneiro
Não precisava de esmolas
Para ter o seu dinheiro
Vivia de seu trabalho
Sem precisar quebra galho
Fosse casado ou solteiro

Agricultor companheiro
Não vamos ter desenganos
Vamos esperar que o inverno
Não passe mais de dez anos
Que é para chover de novo
Só assim o nosso povo
Possam controlar seus planos

Virou deserto Africano
A minha terra o sertão
O rebanho dizimado
Sem ninguém ver solução
Sem ter muito o que fazer
Só resta o homem sofrer
Com essa situação

Não se tem mais algodão
Para o dinheiro da feira
O povo desocupado
Estão fazendo fileira
Agricultor sem cobiça
Alimentando a preguiça
Na sua família inteira

O jargão de companheiro
Criado pelo o PT
Fez com que o sertanejo
Não quisesse mais crescer
Com isso o homem se isola
Esperando uma esmola
Pra poder sobreviver







terça-feira, 8 de setembro de 2015

"AS CORES DE MINHA VIDA"

MOTE: TODO DIA MUDA A COR/DO QUADRO DE MINHA VIDA
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.

A cada dia que passo
Sinto o tempo me puxando
Estou perdendo o comando
Sem saber mais o que faço
A vida está pelo um traço
Com alegria vencida
Minha esperança perdida
Vendo o meu sol se pôr
Todo dia muda a cor
Do quadro da minha vida

Sonhar eu sonho mais
Por não restar esperanças
Estou vivendo de lembranças
Dos meus dias joviais
Desejos eu não tenho mais
Por eu estar de partida
Sem achar uma saída
Só me resta ter temor
Todo dia muda a cor
Do quadro da minha vida

Sem puder retroceder
A cada dia eu lamento
Eu que já fui cem por cento
Nem dez mais eu posso ser
Fica difícil entender
Essa estrada percorrida
Seja ela curta ou cumprida
Seu final é sem valor
Todo dia muda a cor
Do quadro da minha vida

As mudanças são notórias
No corpo e na aparência
Estou pedindo clemência
Pra eu obter vitórias
Tive um passado de glórias
O futuro me intimida
O presente me convida
Mas eu não tenho condutor
Todo dia muda a cor
Do quadro da minha vida

Minha infância está distante
Minha juventude acabou
E hoje o que me restou
Foi ver longe um horizonte
Os anos secou a fonte
De mim tirou a bebida
Nessa existência sofrida
Só me resta sentir dor
Todo dia muda a cor
Do quadro da minha vida

No lugar onde eu nasci
Ao retornar me assombro
Da casa só o escombro
Foi o que ali eu vi
Aí eu me convenci
De uma existência vivida
A casa está parecida
Com uma cena de terror
Todo dia muda a cor
Do quadro da minha vida







segunda-feira, 24 de agosto de 2015

"OS PAIS DE HOJE"



VERSOS EM SETE LINHAS, DESCREVENDO OS PAIS DE HOJE
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO .

Hoje o conceito de pai
Estão muito distorcidos
O filho é quem quer mandar
A os pais não dão ouvidos
Querem ser independentes
Não aceitam os pais presentes
Se achando resolvidos

Fica do pai escondido
Atrás de uma liberdade
Nesse mundo digital
Completo de vaidade
Nem se quer a Cristo roga
Termina envolvida em droga
Pra sua infelicidade

Esquece a honestidade
Joga fora as tradições
Não tem amor pelo próximo
Não preserva as relações
Sem ouvi o que pai diz
Dono do próprio nariz
Só curtindo as emoções

Diante as transformações
De um mundo pervertido
Ser pai nos dias de hoje
É ser um ser esquecido
Sem receber atenção
Andando na contra mão
De um caminho cumprido

Eu estou desiludido
Mesmo tendo pais amados 
Por ver na sociedade
Os pais desmoralizados
Os filhos com rebeldia
Os pais sem servir de guia
Para os seus aprendizados

Há de haver resultados
Pra essa situação
Mais amor e mais carinho
Seguir uma religião
Ter Cristo como uma meta
Assim você se completa
E terá a salvação

  





domingo, 23 de agosto de 2015

"EXALTAÇÃO A MULHER AMADA"



EXALTAÇÃO A MULHER AMADA
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.

Seus olhos são duas lanças
Que penetram no meu ser
Seu sorriso é alegria
Que enfeita meu viver
Sua boca é uma fonte
Onde eu pretendo beber

Você me faz reviver
Meus sentimentos selvagens
Me faz viajar no tempo
Em busca de outras imagens
Para alimentar meu ego
Nas ilusões das mensagens

Seu corpo tem as miragens
Dos oásis do deserto
Que ilude quando está longe
Revela quando está perto
E me deixa sem saber
O que está errado ou certo

Os seus beijos em mim despertam
Volúpias e emoções
Tê-la junta ao meu corpo
Me provoca sensações
Que os batimentos cardíacos
Chegam causar vibrações

Nós somos dois corações
Batendo num ritmo só
Você é minha paixão
Eu sei que sou seu xodó
Se esse amor fosse desfeito
Até Cristo tinha dó

O homem veio do pó
E ao pó há de retornar
Adão foi feito de barro
Eu nasci pra lhe amar
Com você a vida é bela
Feita de minha costela
Pra do meu lado ficar