sábado, 24 de janeiro de 2015

"MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO DO HOMEM DO CAMPO"



VERSOS EM SETE LINHAS, DESCREVENDO AS MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO DO HOMEM DO CAMPO.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.


Eu fico me perguntando
O que quer a humanidade
Ninguém quer viver no campo
Só quer morar na cidade
E aí que ela se engana
Quer passar fim de semana
Para ter mais liberdade

E a produtividade
Que ninguém quer trabalhar
E ao se sentar à mesa
Com que vão se alimentar
E aí que coisa emperra
Todo alimento é da terra
Só ela é quem tem pra dar

O futuro é estudar
Isso está comprovado
Um caroço de feijão
Sendo industrializado
Ninguém consegue comer
E por isso eu quero crer 
Que tem algo de errado

Com o campo abandonado
Não terá mais refeição
Os seres vivos da terra
Entrarão em extinção
Se não mudar está perto
O sertão será deserto
É essa a constatação 

Sem chuva e sem produção
O sertão está ficando
O governo Federal
Uma esmola está dando
A preguiça tomou conta
O cenário que desponta
Está me preocupando

O pai perdeu o comando
Do filho que ele gerou
Não conta com sua ajuda
Pois o conselho explicou
Ele tem que está na escola
Pra receber a esmola
Que o Estado determinou

Sem entender eu estou
Procurando uma saída
Quem vai trabalhar a terra
Pra ela manter a vida
Essa idéia me consome
Tudo que a gente come
É da terra produzida

A indústria evoluída
Isto nos trás divisão
Só que o ferro e o aço
Não é alimentação
Esse assunto aqui encerra
A comida vem da terra
Só ela dar produção

Hoje quem anda no sertão
Ver um cenário esquisito
Uma terra devastada
Com o seu povo em conflito
No mundo globalizado
O que se tem constado
É o sertanejo aflito

Tudo parece bonito
Mas falta consagração
O homem quer ser mulher
A mulher é sapatão
Com os valores invertidos
Os costumes destruídos
Desprezos a religião

A de haver solução
Pro problema apresentado
Uma dose de vergonha
É o remédio indicado
Caráter e dignidade
Honra e honestidade
É isso que tem faltado






  





quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

"COSTUMES DO HOMEM SERTANEJO"



VERSOS EM SETE LINHAS, DESCREVENDO OS COSTUMES DO HOMEM DO SERTÃO.
ESCREVEU; DAVI CALISTO NETO.

Sou caboclo sertanejo
De paladar diferente
Minha bebida preferida
É somente a aguardente
Dispenso o que é granfino
Por eu seu um nordestino
De caráter permanente

Eu sempre estou presente
Em forró e vaquejada
Meu cardápio em sem frescura
Mugunzá e carne assada
Trabalho durante o dia
Minha festa é cantoria
Debaixo de uma latada

O meu iogurte é coalhada
Minha Pizza é tapioca
A minha arma de fogo
Uma espingarda soca-soca
Não gosto de confusão
E a minha satisfação
É colher milho na broca

Depois fazer a pipoca
E me sentar pelo o chão
Com dez filhos ao meu redor
Seguindo uma tradição
Assim como fez meu pai
Crescei e multiplicai
Sem nunca ter ambição

Buscar na religião
Uma meta a ser seguida
Não pensar que no dinheiro
Tudo se encontra a saída
Ter Deus como companhia
 Só ele é quem gera e cria
Por ser o dono da vida

Nessa terra preferida
Eu me sinto como um rei
Aqui nasci e cresci
Depois homem mim tornei
Por meu pai fui educado
E o mundo globalizado
De nada eu me desfrutei

Se tem vantagens eu não sei
Mas aqui está mudado
O sertão onde eu nasci
Hoje se encontra transformado
Tudo é um grande mister
O homem quer ser mulher
Isso eu acho complicado

Hoje o mundo está virado
Com os papéis invertidos
A mulher que ser o homem
Os homens não são maridos
As famílias destruídas
As tradições esquecidas
E os jovens prostituídos