quinta-feira, 23 de abril de 2015

"MOTE: MEU VERSO É PESO PESADO/PRA O COLEGA CARREGAR"

VERSOS EM SETESSÍLABAS DESCREVENDO O MOTE:
MEU VERSO É PESO PESADO/PRA O COLEGA CARREGAR
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.


Tudo eu guardo na memória
O meu pensamento é rápido
Nesse mundo do eu capto
Pra engrandecer minha história
Sou coroado de glória
Por eu mesmo conquistar
Quem tentou me enfrentar
Findou sendo derrotado
Meu verso é peso pesado
Pra o colega carregar

Por ser humilde demais
Às vezes me tornei comum
Mas eu sou número um
Em lutas propositais
Hoje em dia os meus rivais
Procuram me imitar
Mas não consegue alcançar
Pois nasci superdotado
Meu verso é peso pesado
Pra o colega carregar

Sou talento indiscutível
No mundo da poesia
E a minha maestria
Ela hoje é infalível
Ninguém chegou ao meu nível
Que eu consegui chegar
Estou procurando um par
Por me sentir isolado
Meu verso é peso pesado
Pra o colega carregar

Quem escreve como eu
Dentro o contexto dos fatos
Já superei os Nonatos
E Cancão que já morreu
Quem comigo aprendeu
Não tem do que reclamar
Se quiser pode ensinar
Porque está preparado
Meu verso é peso pesado
Pra o colega carregar

Sou o Rei dos cantadores
Escrevendo eu sou Homero
Eu canto tudo que eu quero
Dei nos grandes travadores
Eu sou um dos precursores
Dessa arte milenar 
Quem me ver improvisar
Diz logo que eu sou dotado
 Meu verso é peso pesado
Pra o colega carregar

Respeito sua juventude
Reconheço o seu talento
Porém o meu argumento
Ele é rico em atitude
Sou dotado de virtude
Por isso sou exemplar
Já tentaram me clonar
E o feto foi abortado
Meu verso é peso pesado
Pra o colega carregar























domingo, 12 de abril de 2015

"MOTE: NÃO SE REDIME PECADO/COM VINHO, PEIXE E COM PÃO"

MOTE EM SETE LINHAS, FALANDO SOBRE A PÁSCOA
NÃO SE REDIME PECADO/COM VINHO, PEIXE E COM PÃO.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.


Não se desfaz um malfeito
Com desculpas esfarrapadas
Que depois de praticadas
Ela já gerou efeito
Não use de preconceito
Tenha mais educação
Procure ouvir o sermão
Que o padre tem ensinado
Não se redime pecado
Com vinho, peixe e com pão

Por ter sido ela flagrada
Sem ter dó e sem ter pena
Foi Maria Madalena
A Cristo pra ser julgada
Porém não foi condenada
Cristo lhe deu o perdão
Começou riscar o chão
Sem ter sido interpretado
 Não se redime pecado
Com vinho, peixe e com pão

Cristo em sua caminhada
Pregou a paz e amor
Mas o homem com rancor
Não seguiu por essa estrada
Sem ler a bíblia sagrada
Que ensina a salvação
Quem não pratica o perdão
Deverá ser condenado
Não se redime pecado
Com vinho, peixe e com pão

Tem muita gente orando
Mas o sentimento é fraco
Com a bíblia sobre o sovaco
Pensa está Cristo enganando
Vive os outros julgando
Só falando em salvação
Quer ser dona da razão
Ele estando todo errado
Não se redime pecado
Com vinho, peixe e com pão

Vai pra missa confessar
Recebe a hóstia sagrada
Mas com a fé abalada
Nem pensa em perdoar
Quando o padre vai falar
Ela nem ouve o sermão
Que fala de comunhão
E do sangue derramado
Não se redime pecado
Com vinho, peixe e com pão

Mesmo sendo um criminoso
Dimas teve humildade
E na sua ansiedade
Ele não foi rancoroso
Preferiu ser piedoso
A Cristo pediu perdão
E naquela sua aflição
Por Cristo foi perdoado
Não se redime pecado
Com vinho, peixe e com pão

A Páscoa é quem justifica
Cristo ter ressuscitado
Quem é cristão está lembrado
Por isso é que ele pratica
Quem a Cristo se dedica
Crê na ressuscitação
E tem dele a redenção
Por ter nele acreditado
 Não se redime pecado
Com vinho, peixe e com pão











sexta-feira, 10 de abril de 2015

"MOTE: COM A BOCA DO DESTINO/SOPREI A VELA DA VIDA"

MOTE EM SETE LINHAS: COM A BOCA DO DESTINO/SOPREI A VELA DA VIDA.
ESCREVEU: DAVI CALISTO NETO.

A vida é uma ilusão
Que ninguém sabe explicar
Quem não sabe aproveitar
Só sofre decepção
Quando se fica ancião
Toda luta é esquecida
Toda lembrança é sofrida
Do seu tempo de menino
Com a boca do destino
Soprei a vela da vida

A vida é uma vela acesa
Que o tempo tenta apagar
E sem homem notar
Ela se acaba a pureza
Diante dessa incerteza
Ela deve ser vivida
De uma forma decidida
Como rico ou Peregrino
Com a boca do destino
Soprei a vela da vida

A chama que me faz vivo
Todo dia sofre abalo
Sem ter direito a regalo
Tento me manter altivo
Mas ela me faz cativo
Dessa existência sofrida
Deixou de ser colorida
Pela força do divino
Com a boca do destino
Soprei a vela da vida

Na luta do dia a dia
Da morte eu me aproximo
E por essa luta eu primo
Por me trazer alegria
Essa vida é quem me guia
Nas ruas e avenida
Nessa viagem cumprida
Não quero perder o tino
Com a boca do destino
Soprei a vela da vida

Sem ter muito o que fazer
Diante a realidade
Quero enfrentar a verdade
Do que possa acontecer
Sem forças pra resolver
De uma forma decidida
Fico ouvindo a batida
Que entoa a voz do sino
Com a boca do destino
Soprei a vela da vida

Hoje eu me sinto lento
Devido à soma dos anos
Já encurtei os meus planos
Diminuiu meu talento
Eu não vou mais a evento
Com a minha preferida
Minha falta não é sentida
Pois mais nada eu determino
Com a boca do destino
Soprei a vela da vida